A hidroterapia é um recurso que vem sendo utilizado por fisioterapeutas, naturólogos e outros profissionais da saúde. Consiste na prática de exercícios que exploram as propriedades hidrostáticas e hidrodinâmicas da água, além de Métodos específicos, na piscina terapêutica.
O uso da água como recurso terapêutico acontece há milhares de anos. Há relatos dos povos egípcios, muçulmanos, hindus e orientais, desde 1500 a. C., que acreditavam em seu poder curativo e nos banhos de imersão. Até o fim do século XIX a hidroterapia era desenvolvida em spas e de forma passiva. Somente no final desse século e no inicio do século XX que as propriedades físicas da água passaram a ser usadas para tratamento. Atualmente, os profissionais da reabilitação usam exercícios terapêuticos na água, como caminhada, corrida e nado para o tratamento tanto para crianças como adultos. Os Programas de exercícios aquáticos tornaram-se populares para condicionamento, ginástica e reabilitação. Os métodos mais conhecidos são: Halliwick, Bad Ragaz, Watsu e Hidrocinesioterapia.
A indicação deste recurso está vinculada, de uma maneira geral, à capacidade de permitir mobilização ativa precoce, à necessidade de redução de descarga de peso devido a distúrbios articulares e musculares, desordens de equilíbrio, déficits neurológicos, ganho de força, melhora do desempenho neuromuscular principalmente em fase inicial de reabilitação e relaxamento.
Pacientes que tem indicação para tratar-se através da hidroterapia são os:
– Que necessitam estimulo para transferência de peso.
– Que apresentam atraso no desenvolvimento neuropsicomotor.
– Que apresentam alterações tônicas importantes (hipertonia).
– Que possuem déficit de equilíbrio
– Que apresentam diminuição da força muscular.
– Que apresentam diminuição da amplitude de movimento.
– Que apresentam dores generalizadas e não conseguem realizar exercícios em solo.
Algumas contra indicações:
– Infecções e lesões de pele.
– Infecções do trato urinário.
– Epilepsia não controlada.
– Desconforto respiratório grave.
– Sintomas agudos de trombose venosa profunda.
– Cardiopatias instáveis.
– Infecções agudas de vias aéreas superiores.
– Otites agudas e ou de repetição.
Referências: Spalvieri, D. F.; Alves, F. D.; Machado, R. C.